Se você não passou os últimos 10 anos congelado dentro de uma caverna, já ouviu essa expressão em algum lugar e sabe que seu significado está relacionado com o uso de dados.
Obviamente, termos auto-explicativos, como ‘orientado a dados’, acabam de certa forma sendo utilizados à exaustão no mercado, o que leva a uma certa banalização do seu verdadeiro significado. Em muitos casos, por mera conveniência ou pela real necessidade de afirmar existência, muitas empresas adotam esse jargão em seu dia a dia como estratégia para impressionar o mercado.
Funciona? Até a página dois ou três, sim. E a razão é muito simples: uma coisa é se apresentar como data driven. Outra coisa, é ser.
Respondendo de maneira simples a questão deste artigo, data driven é uma característica de empresas cujas decisões de negócios são orientadas por dados, ou melhor: as decisões de negócios são tomadas com base no conhecimento gerado pela interpretação das informações contidas nesses dados.
É um conceito bem mais sofisticado do que dizer que as decisões ou recomendações de negócios em uma organização são baseadas a partir das informações inseridas manualmente em cada célula de um editor de planilhas.
No entanto, se estivermos falando, por exemplo, do controle do orçamento doméstico, essa prática é suficiente para orientar as decisões financeiras de uma família.
Imagine a planilha em que você registra todas as entradas e saídas de dinheiro de sua conta bancária. Agora, pense, hipoteticamente, se o resultado final de todo o cruzamento dessas informações mostrasse o seguinte dado: -10000. Você já tem a informação de que esse dado se refere ao seu saldo bancário, que esse saldo lhe colocaria em uma posição de endividamento e que – com base em sua experiência sobre os efeitos das taxas de juros no cheque especial – a decisão sábia para essa situação é a quitação dessa dívida, ou uma negociação com a instituição financeira.
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Obviamente, o conjunto de informações a serem observadas é bem pequeno e a situação não tem nível tão elevado de complexidade, o que torna a decisão um processo rápido. Embora pareça instintivo, esse raciocínio segue uma lógica idêntica aos processos adotados para sistemas de decisão de uma organização. A grande diferença está no número de informações, áreas de negócio e indivíduos envolvidos.
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Para que uma empresa possa adotar um processo de tomada de decisões baseado na observação de dados, é inevitável que se tenha um volume grande de informações para que se possa realizar diferentes tipos de análises e comparações. E, claro! É fundamental que essas informações também tenham qualidade.
Justamente nesse ponto reside um gargalo que se torna o maior impeditivo para a adoção do modelo data driven: como conciliar grandes volumes de dados e qualidade de informação para análise usando técnicas artesanais para extração de dados?
Só existe uma resposta para esse dilema: automação!
Uma empresa só é data driven se trabalha com processos de automação em toda a cadeia de tratamento de dados: da mineração à análise. Diante disso, é possível afirmar que data driven é uma característica de empresas que são capazes de tomar decisões a partir de dados obtidos de forma automatizada.
O Scopr Media Analysis, por exemplo, é uma solução data centric, que automatiza todos os processos de análise de resultados de comunicação a partir das técnicas mais avançadas de Inteligência Artificial, Processamento de Linguagem Natural, Análise de Sentimento e mensuração de resultados, para proporcionar mais agilidade na extração de insights e tomada de decisão estratégica. Quer saber mais? Clique aqui para agendar uma demonstração gratuita.