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5 razões para mensurar reputação com inteligência de dados

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Entenda como inteligência de dados e análise estatística podem gerar valor para a reputação corporativa e otimizar o dia a dia da sua equipe

Certamente você tem sido impactado e lido com frequência sobre o uso de inteligência de dados em comunicação.

O que você vai ler a partir de agora não é uma tentativa para lhe convencer que isso é uma tendência para o mercado ou uma forma de aumentar sua vantagem competitiva na construção de storytelling sobre sua empresa ou na interação com seus interlocutores. Isso, com certeza, você já sabe.

Neste artigo você vai conhecer cinco razões para iniciar um projeto de gestão de comunicação corporativa baseado em inteligência de dados. São elas:

  • É capaz de identificar padrões de comportamento e prever situações
  • Vai muito além de mensurar exposição. Entenda a reputação do seu negócio
  • Possibilita a tomada de decisões em tempo real
  • É facilmente customizável e ágil na implementação
  • É mais barata do que você imagina!

Em uma estrutura corporativa, o gestor é o responsável pela condução de processos e pela tomada de decisões que estejam integradas com a estratégia de negócios de uma organização.

Independentemente da área em que atua, o pensamento estratégico do gestor é fundamentado sobre dois principais pilares: a visão crítica e o raciocínio lógico. Mais do que conhecer o negócio, o gestor é capaz de entender a contribuição e a influência do seu trabalho no dia a dia da companhia.

Existem inúmeras ferramentas de gestão que permitem esse tipo de acompanhamento, como a extração de insights a partir da análise de bancos de dados, relatórios de vendas, comportamento do consumidor.

Com a área de Comunicação não é diferente. Se antes as empresas buscavam exposição, hoje o mercado discute o legado e a reputação do negócio com seus públicos de interesse. A aplicação de técnicas de inteligência de dados no dia a dia da Comunicação é, sem dúvida, o passo mais importante que um gestor deve dar em sua área neste momento.

Mais do que entender se sua exposição – seja na imprensa ou nas redes sociais – é positiva ou negativa, é preciso compreender se os estímulos corretos estão sendo gerados.

É preciso ir além do entendimento se a percepção dos seus interlocutores é positiva ou negativa sobre uma companhia.

Existem técnicas que possibilitam analisar a razão desse sentimento, além do nível de assertividade dos estímulos de comunicação e a sintonia com a estratégia de negócios. A partir daí, é possível planejar e acompanhar os resultados de suas ações com maior precisão.  

Conheça a seguir 5 razões para começar agora a orientar sua estratégia de comunicação com o uso de inteligência de dados:

1. É capaz de identificar padrões de comportamento e prever situações

É o fim da subjetividade. Mais do que entender se sua diagnosticar uma situação de forma precisa, técnicas de análise preditiva vêm transformando diversos mercados nos últimos anos.

Dos serviços de streaming e e-commerce ao sistema financeiro, a identificação de padrões permite prever com níveis elevados de precisão a demanda por um determinado produto ou serviço, ou até mesmo a reação do público em relação a um conteúdo.

Com comunicação não é diferente. Imagine aplicar esse modelo de análise para construir um storytelling sob medida ao perfil do seu público.

Ou então, por exemplo, para prever uma situação com potencial de crise e identificar ações que podem ser aplicadas na contenção ou para reduzir ao máximo quaisquer riscos de dano à imagem de uma empresa.  

O aumento da precisão no diagnóstico e a máxima redução da subjetividade nos processos de tomada de decisão proporcionam aumento efetivo do aspecto de criatividade, com briefings cada vez mais assertivos, o que irá refletir positivamente na diminuição do tempo de execução dos projetos.  

2. Vai muito além de mensurar exposição. Entenda a reputação do seu negócio

Mensurar os resultados de comunicação é um desafio e tanto para o gestor, principalmente quando é necessário justificar os investimentos realizados na área ou requerer aprovação de orçamento para a realização de projetos.

O trabalho de comunicação corporativa não tem foco direto na geração de receita, mas na construção de imagem, o que irá fortalecer a reputação de uma companhia no mercado.

Mas, como se mede esse resultado? Será que, em 2020, analisar o retorno e o impacto de uma reportagem na imprensa fazendo uma comparação do espaço ocupado por um conteúdo editorial com o que seria investido em um anúncio publicitário faz algum sentido?

Certamente, não. Afinal, são propósitos totalmente diferentes, além de ser uma metodologia que precisa ser sistematicamente auditada para evitar distorções, uma vez que as tabelas de anúncios publicitários são extremamente dinâmicas.

Valor de mídia e valor de reputação são variáveis totalmente diferentes. Reputação é um extrato da percepção do público em relação à conduta de uma empresa, pessoa ou entidade no mercado. Sua valoração está diretamente relacionada à contribuição da área de comunicação para o negócio e os resultados alcançados. Por mais subjetivo que possa parecer, existem técnicas de valuation muito eficientes para calcular o valor de reputação de uma companhia.

Para se analisar a reputação é fundamental entender quais tipos de estímulos de comunicação corretos estão sendo gerados. Esses estímulos refletem diretamente na percepção do público.

Determinar um “número mágico” de reputação depende da capacidade de comparar estímulos gerados e reação obtida. Algoritmos de Inteligência Artificial permitem analisar e comparar com profundidade qualquer tipo de informação: de um texto bíblico a um tuíte.

Agora, você já se perguntou se os seus pares entendem métricas de resultados de comunicação como alcance, impressões, nível de aderência de mensagens? Isso não é muito restrito aos profissionais que trabalham com isso? Não seria melhor se seus indicadores de comunicação, ou reputação estivessem relacionados diretamente a aspectos de negócios utilizados no dia a dia de executivos, principalmente do C-level?

Toda decisão de negócios em uma empresa é baseada dimensões como Desempenho Financeiro, Sustentabilidade, Inovação, Qualidade entre outras.

Existem técnicas que permitem correlacionar a comunicação em aspectos de negócios. Basta que o gestor tenha em mente que reputação, muito mais do que um indicador de eficiência de comunicação, é um gerador de negócios. Pense nisso!

3. Possibilita a tomada de decisões em tempo real

O ritmo de transformação digital tem exigido das empresas tomadas de decisão cada vez mais ágeis, acompanhamento full time de processos.

Com a área de comunicação não é diferente, sobretudo no mundo pós-pandemia. Resiliência e capacidade de reação são dois aspectos cada vez mais essenciais no perfil de um gestor, independentemente da área de atuação.   

Apesar de desafiador, esse cenário proporciona maior independência do profissional de comunicação. Se antes, uma equipe de comunicação necessitava de horas ou até mesmo de dias para realizar um diagnóstico de imagem, por exemplo, tecnologias como inteligência artificial permitem que análises profundas sejam realizadas em minutos, com acompanhamento em tempo real.  

Analisar a reação de um público sobre uma determinada ação permite que ajustes e mudanças de rota sejam adotados instantaneamente e com maior efetividade estratégica.

O uso de Inteligência Artificial permite monitorar rapidamente percepções de uma marca nas mídias tradicionais, como a imprensa, plataformas de social media, SACs e site de relacionamento com consumidor, pesquisas de clima organizacional, além de captar o sentimento nas reações de participantes em um evento, seja ele online ou presencial.

Se antes a liderança de uma companhia dependia de um relatório entregue dias depois para verificar os resultados de um esforço de comunicação, o modelo de gestão data-driven proporciona aos gestores a capacidade de acompanhar tais informações de forma rápida e interativa através de interfaces gráficas capazes de traduzir com eficiência o status de uma ação. Essa rotina já é uma realidade nas áreas de marketing e vendas, plantas industriais, financeira, supply chain. Por que não adotá-la na área de comunicação?

4. É facilmente customizável e ágil na implementação

Não existem fórmulas universais em um projeto de comunicação. Cada companhia tem suas próprias particularidades de negócio. Quando um gestor pretende dar um passo adiante e implementar um modelo de trabalho data-driven, ele precisa estar ciente que esses processos são totalmente customizáveis à realidade do seu negócio.

O universo para extração de insights é tão amplo que não existe o menor sentido em criar um engessamento para que uma empresa se adapte a uma determinada metodologia. Pelo contrário!

E, fundamental: qualquer informação pode ser analisada e comparada desde que utilizadas as técnicas corretas. Uma empresa não precisa compartilhar informações estratégicas de seu CRM para extrair insights de comunicação.

O melhor é que esse processo comece sempre com o cruzamento de informações públicas, exatamente para que a empresa se contextualize em um ambiente macro, como o mercado ou nichos em que pretende atuar.

5. É mais barata do que você imagina!

Uma das principais características de sistemas desenvolvidos sobre algoritmos de inteligência artificial é a possibilidade de aplicação em larga escala.

Esqueça a velha estrutura de consultores caríssimos trabalhando tempo integral para lhe entregar um relatório ao final de um mês. Um conjunto de algoritmos pode realizar o mesmo trabalho muito mais rápido e por uma fração desse orçamento.

É claro que este modelo acabava criando uma reserva de mercado, que permitia somente às grandes empresas, com verbas robustas, a contratação desse tipo de serviço.

Porém, sabemos que um dos orçamentos mais suscetíveis a intempéries de mercado é o da área de Comunicação, que, na grande maioria das vezes, é enxuto e ainda pode sofrer cortes inesperados.

O principal resultado da transformação digital é exatamente a possibilidade de se realizar mais trabalho em um espaço de tempo menor.

Esse raciocínio permitiu o surgimento de serviços que revolucionaram diferentes segmentos de mercado, como o sistema de transporte com aplicativos como o Uber; o entretenimento com as plataformas de streaming.